domingo, 28 de abril de 2013

"Vaidade das vaidades"

É meio estranho pensar que tudo na vida se baseia na ideia de conquista e ostentação. Você precisa conquistar algo; algo visível e, preferencialmente, considerado grande pelos demais. Não por você, pelos demais. E depois você precisa ostentar o que foi conquistado. Não para você mesmo, é óbvio. Ostenta para os outros, já que no final é a visão dos outros que define a visão universal sobre sua vida como ela de fato é perante o mundo. Fracasso ou glória. A escolha nunca é sua.

Forma estranha de pensar, não? Não te assusta imaginar que toda a sua vida se baseia na conquista de coisas que no final nem refletem o que seu coração de fato deve desejar, mas naquilo que o universo ao seu redor insiste em dizer que é a ordem natural dos fatores?

Tenha um bom emprego. Seja bem sucedido. Ganhe bem. Namore uma pessoa. Arranje um bom casamento. Controle os sentimentos. Decida!

Não, as pessoas não pensam em quem elas querem ser no bom emprego que elas tem. Não pensam se o "ser bem sucedido" reflete, realmente, no quesito financeiro da coisa toda. Ela não pensa num motivo maior para que elas ganhem bem, e sequer refletem que talvez possam ter uma ótima vida ganhando mal. Elas se apaixonam e precisam compartilhar isso de uma forma erroneamente expansiva e futilmente social, sem perceber que o amor que é delas é delas e ninguém mais deveria ter acesso a aquilo. Se casam como quem faz a festa de 15 anos e, se ficam sozinhas, precisam, necessariamente, provar para o mundo que aquilo é socialmente aceitável como uma mostra, um tanto equivocada, da necessidade incessante que têm, como todos os demais casos, de provarem - não para si - mas para os outros que fizeram a decisão correta e que estão ocupando o espaço devido à uma pessoa devida nesse mundinho de meu Deus.

Você não pode sonhar em ter um empreguinho bacana, poder comprar sua própria casa, ter - ou não - uma família e um dinheirinho a mais para as viagens que você quer fazer nas suas férias. NÃO! Isso é pequeno demais! Diante de tooooooda essa sociedade linda com tanto a te dar você insiste em querer - tentar - negar a ostentação?!

Você precisa, sempre, mostrar o que é. Ou melhor, mostrar o que julga precisar ser. Sem sequer pensar na lógica disso tudo, sem sequer permitir que seu coração lhe diga alguma coisa.

Se não ouvimos o nosso coração como queremos ouvir o coração de Deus falando em nós?

O grande problema é que acatamos demais as convicções do mundo e esquecemos de colocar Deus entre isso, do lado disso, na frente disso, acima disso.

Não quero dizer que você - ou eu - não precise de um bom emprego, fazer uma boa faculdade, buscar o amor conjugal ou, se preferir, seguir seu rumo numa vida de solteiro. Mas, será que colocamos Deus diante disso tudo? Será que perguntamos de fato onde está o desejo do nosso coração? Ou o sufocamos num emaranhado de convicções de um mundo doente onde tudo, de fato, se baseia na vaidade das vaidades. Onde o que vale é apenas o que está debaixo do Sol sem que pensemos, mesmo que um segundo, Naquele que está além do Sol. Naquele que É o próprio Sol.

De fato as maiores virtudes e glórias estão naquelas que permanecem sob algum véu. E não digo isso só no conceito da virtudes consideras de âmbito totalmente - ou quase completo - espiritual. Digo em tudo.

Vivemos numa necessidade insana de sempre mostrar nossa ostentação. Veja os meios virtuais! Precisamos ostentar o que comemos, o que bebemos, o que vestimos, onde fomos... Ostentamos até o amor! Necessitamos expressar o que sentimentos e pensamos sem refletir que, às vezes, certos pensamentos ou sentimentos jogados - sim, jogados, largados, atirados sem zelo - no vento fazem com que este mesmo vento tire deles o perfume que antes tinham...

A esse ponto já devo ter perdido toda a minha linha de raciocínio, se é que eu tinha alguma quando comecei, então vou parar por aqui, porque isso também deve ser ostentação.


segunda-feira, 8 de abril de 2013

Para lembrar...

Pra que eu me lembre depois e não se perca:

"Lembre-se de que, na verdade, as melhores lições chegam até nós quando falhamos. É tolice pensar que são os sucessos que nos edificam. Repito: as melhores lições vieram de nossas falhas. Por isso, elas são bem-vindas se, com humildade, as acolhemos como bússolas para consertar, sempre, a rota de nossas vidas."  (Ricardo Sá - Comunidade Canção Nova)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sem título

De repente tudo parece virar de cabeça pra baixo, e o looping é tão intenso, tão rápido, tão desconcertante, que você simplesmente perde a noção de onde ele teve início. Você só se dá conta de que está lá, de cabeça pra baixo, com aquela terrível sensação de estômago comprimido, sem ter muita noção de nada, sem saber dizer onde foi o ponto em que tudo virou.
Você não sabe quando foi que perdeu a voz, não sabe como foi que deixou tudo se acumular... Você se culpa. As coisas não saíram como o planejado, e o que resta é uma culpa. Ora que vem de você, ora dos demais.
Seu coração parece ter desaprendido a bater normalmente; a cabeça continua a girar e girar; seus músculos estão tensos. E você se culpa. Ora porque não foi o que gostaria. Ou então se culpa por não estar se culpando. A responsabilidade é sua, não é? Quem não se adapta ao jogo é você, não é? "Não era você a madura?", você pergunta para si mesma e tem medo da resposta. No final, entrou em mais uma batalha contra si.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Apenas mais um na pequena teia


Nossa vida é um emaranhado sutil de mudanças. Dificilmente as mudanças são drásticas, e aquelas que são drásticas não são, necessariamente, as mais importantes. Hoje venho falar das mudanças sutis que emaranhadas tomam o curso de nossas vidas. Sabe, quero falar sobre os mesmos emaranhados sutis que me fizeram deixar esse blog por quase um ano, que me levaram até o audiovisual, que mudaram meu ciclo de amizades... Aquelas decisões que tomamos, ou aqueles dias que deixamos passar. Quando olhamos para o pequeno – grande – emaranhado de sutilezas que regem nossa vida e tudo parece – e está – milimétricamente interligado. Então talvez minha metáfora esteja incorreta. Esqueça o emaranhado. O que temos é uma teia muito bem tecida, cuidadosamente. Alguns chamam isso de destino, eu prefiro chamar de Deus, mas aceito sua livre escolha entre um e outro.
Quando iniciei esse blog há alguns anos atrás ele era quase que exclusivamente destinado a um grupo de amigos. Era gratificante ver o apoio que me davam nessas tentativas de escrever por aí... Estes mesmos amigos, cada um ao seu modo, foram decisivos em pontos chave da minha pequena teia. Alguns mais lá atrás, outros mais recentemente.
Deixamos uma parte da nossa adolescência nos corredores e escadas de uma antiga escola e agora corremos, freneticamente, em direção aos rumos que desejamos. Ah, quanto mudou... Quantos planos ficaram para trás, e tantos outros apareceram na nossa frente. Feliz ou infelizmente, corremos cada um a seu passo, cada qual ao seu destino. Tudo é questão de costume. É normal se acostumar com a ausência. Amizades são ciclos renováveis, dificilmente mantêm-se por longos períodos ou pela vida inteira. Há quantos anos dura sua amizade mais antiga?
A renovação, no entanto, não é algo ruim. Faz com que o ciclo da vida mantenha-se em rotação. E se não houvesse a rotação, não haveria saudade; e se não houvesse saudade, eu não estaria escrevendo isso. Sinto falta. Uma falta boa, amadurecida com o tempo, com a idade. Talvez hoje não tenhamos mais grandes planos coletivos, mas ainda recordamos, ainda nos importamos. E diante de tanto que vejo, constato que sim, muito permaneceu, porque permaneceu a sinceridade. A sinceridade da ausência, da falta, do esquecimento... A mesma que trazia a presença – ainda na distância -, o preenchimento, a lembrança. Tudo ao seu tempo e ao seu modo.
Na correria que anda a minha vida, tirei um tempinho para registrar a lembrança e a saudade de vocês. Porque sim, muita coisa mudou, e eu mudei muito (graças a Deus), mas mesmo que o mundo visual tenha me picado, ainda sou uma sentimental que gosta de escrever textos gigantes que tentam expressar, em um tamanho maior, coisas pequenas como: Espero revê-los em breve.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sobre a situação do futebol feminino





O diretor do Santos, Luis Álvaro, anunciou o fim do time de futsal e do time feminino de futebol de campo na última terça feira (03/01/2012), alegando os altos gastos que as modalidades gerariam ao clube, já que só o pagamento do jogador Falcão – eleito o melhor do mundo – já gerava gastos excessivos, e o futebol feminino não conseguia patrocínio por sua falta de visibilidade, fazendo o clube gastar muito do próprio bolso. A partir de agora as Sereias da Vila – como ficaram conhecidas – precisam achar um outro mar para nadar... Mas como?
Apesar de nos últimos anos o futebol feminino ter saído um pouco do anonimato quase completo, a batalha das meninas do futebol estava apenas começando. Além da precariedade administrativa e baixos salários, as meninas ainda tinham – e continuam tendo – um fantasma de mal desempenho em jogos decisivos. Mas, como esperar mais?! Nunca ouvi dizer que falta de apoio gera resultado. E se levarmos isso em consideração, o futebol feminino brasileiro conseguiu fazer coisas surreais nos últimos anos, se mostrando superior a muitos times estrangeiros que possuem uma realidade muito diferente. É vergonhoso que o “país do futebol” despreze suas jogadoras da forma que faz. E mais vergonhoso ainda é ver que, de fato, o povo mal se importa com isso! Se ganhar... Que legal! Se perder... Ah, deixa, o que importa é o masculino mesmo! Isso só mostra o quanto nosso país têm crescido financeiramente, e estacionado mentalmente.


Para se ter ideia das dificuldades de uma jogadora de futebol, aqui vão alguns dados:

Uma jogadora de futebol ganha em média 1,5 mil reais, enquanto um jogador ganha uma média de R$ 22, 7. Essas são as médias, nem vou citar o salário de jogadores como Neymar, por exemplo. Já o investimento que a FIFA envia à CBF para o futebol feminino é de 1 milhão de dólares, enquanto que só os patrocinadores da seleção masculina desembolsam uma média de 26 milhões. A desigualdade é absurda!

Primeiro, eu sou o tipo de pessoa chata que já acha um absurdo o simples fato de um jogador ganhar mais do que médicos ou professores... É só parar pra pensar: Médicos salvam vidas, professores formam vidas e jogadores são “peças” usadas para entretenimento e moeda de troca de interesses econômicos. Se o mundo fosse perfeito todo o dinheiro destinado ao salário de jogadores mataria a fome de muita gente!




Mas o mundo não é perfeito. Então vamos voltar à desigualdade salarial.


Em pleno século XXI, a desigualdade salarial entre homens e mulheres, independente da área de atuação, já deveria ter se tornado minimamente semelhante. E já que vivemos em um ciclo sem fim de interesses econômicos, qual a dificuldade de enxergar a seleção feminina como uma “moeda de troca” futura tão eficiente quanto a seleção masculina? Tudo é uma questão de investir no “capital”, já que investir no ser humano sem ter grandes interesses não é um motivo válido o bastante, não é mesmo?
Outro fator extremamente contraditório e que enfatiza bem a visão de que evoluímos financeiramente e estacionamos mentalmente, é que o Brasil será a sede dos dois eventos esportivos mais importantes do mundo: A Copa do Mundo e as Olimpíadas. Alguém pode me explicar como que o país sede das Olimpíadas não investe em esporte?! Será que sempre seremos exportadores para que os melhores atletas do mundo representem clubes que não são os nossos, torcidas que não são nossas e países que não são o nosso? O que é feito com as meninas do futebol é o exemplo nítido de que o Brasil tem sim uma forte cultura futebolesca, mas está extremamente longe de ter uma cultura esportiva. Praticamente toda a seleção feminina jogava no Santos... Agora essas mulheres estão sem emprego, sentindo o gosto amargo de mais uma derrota profissional e tendo que se virar com outras coisas. Essas mulheres, diferente de muitos jogadores, jogam futebol por amor e não por dinheiro. Reconhecimento era o mínimo que elas mereciam. E depois, em 2016, e só em 2016, vai ter gente torcendo pra que elas ganhem uma olimpíada... Acho que estão levando aquela de “brasileiro não desiste nunca” muito a sério. Aliás, em 2016 também haverão redes de tv falando sobre o quanto se importam com o futebol feminino... Se juntem e banquem um patrocínio, então!

Competência e bom futebol a nossa seleção tem, mas ninguém sobrevive só de competência.












E é isso aí, não vou me alongar mais. Estou indignada e ponto. Concorda? Discorda? Quer mandar eu calar a boca e voltar pro fogão? Comenta aí!

Inté!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Pelo direito de estudar o que me interessa!





Após um período cansativo de “quase consegui uma bolsa integral”, eu estou novamente em busca de universidades que me agradem. Meus estudos e minhas opções de universidade ficarão em segredo, pelo simples fato de que eu não aguento mais essa sucessão de “eu quase entrei”, portanto, só direi algo com relação a isso quando eu finalmente puder gritar “MINHA MATRÍCULA ESTÁ FEITA!”.

...

Mas, vamos ao assunto que quero abordar.

Eu não sei quanto a vocês, mas antes de escolher universidades onde pretendo estudar, eu olho uma coisa: Perfil do vestibular.
E, Santo Deus, como os vestibulares me estressam! Em especial abordarei o perfil que mais me irrita: USP – e por consequência todos os outros que seguem o seu padrão.

A maioria deve saber como a FUVEST funciona, então, resumindo: Na primeira fase você tem questões de múltipla escolha, e na segunda fase sua prova é discursiva, ou seja, o famoso Cálculo Hipotético Universal Técnico Estimativo (vulgo C.H.U.T.E.) não funciona.

Mas o caso irritante é: Não importa a sua escolha de curso. Mesmo na segunda fase você terá que enfrentar todas as matérias, ou seja, se aquelas questões de múltipla escolha em matemática já estavam difíceis, imagine quando você tiver de fazê-las sem alternativas e deixando claro no papel todos os cálculos que te levaram até o resultado!
Se eu sou da área de humanas, PRA QUÊ EU PRECISO SABER EXATAS?! Ahhhhhhhhhhhhhhhh... Esperem, eu vou ali beber um pouco de água com açúcar, já volto.

...

Certo, minha seriedade voltou. Continuando:

Na minha humilde opinião, eu já fiz o meu papel de interdisciplinaridade durante os meus onze anos de estudo regular a partir do momento em que nele é necessário – de maneira muito teórica – que você tenha o mínimo de conhecimento em todas as áreas, mesmo aquelas com as quais você não tem afinidade.

Até aí eu consigo aceitar, mesmo não concordando. Mas eu não vejo um motivo plausível para que alguém que vá estudar letras na faculdade, por exemplo, precise saber fazer cálculos complexos de física, química e matemática. Da mesma forma que não acho necessário que um físico saiba artes, literatura e história.

Se você é bom tanto em humanas quanto em exatas, meus parabéns! Conhecimento nunca é demais. Mas onde está o meu bendito direito de aprender o que me interessa?! Por que eu preciso colocar na minha cabeça teoremas e fórmulas que eu nunca mais irei usar?! Eu concordo que todo mundo deva saber pelo menos o básico de cada matéria, mas, como disse, já fiz esse papel – de forma proveitosa ou não – durante o meu ensino fundamental e médio.
Para mim os vestibulares mais corretos são aqueles que abordam todas as matérias em sua primeira fase, e na segunda fase tornam a prova específica para a sua área de atuação.
O seu curso é da área de humanas? Então a segunda fase irá exigir de você conhecimento dentro da sua futura área de atuação.

Simples, não?

Eu acredito que a fase de estudos pré vestibular seria muito mais proveitosa e menos estressante se os organizadores de grandes vestibulares parassem de pensar tanto em como ferrar com a vida do vestibulando, e começassem a montar estratégias que de fato testassem o grau de conhecimento de cada estudante de acordo com sua capacidade em sua área de atuação.

Infelizmente, isso é algo que só acontece em pouquíssimas universidades e, por consequência, o vestibular – das grandes universidades - continuará sendo algo torturante para a grande maioria.

Me pergunto quando os estudos deixarão de ser objeto de tortura, para se tornarem objeto de bem estar.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Tédio, animais e redes sociais

E aí, galera. Tudo belezinha? =D


Nossa, faz muito tempo que não posto aqui, hein?! Acho que bati meu record pessoal.

Bom, eu vim aqui só dar um sinal de vida e comentar coisas inúteis ao acaso. Sem ter aquele compromisso de "escreva só sobre tal coisa, Jakeline!".


Aliás, eu pedi dicas sobre o que deveria postar, mas, acredito que por coincidência, os dois temas propostos envolvem de maneira direta ou não o tema religião, e eu sinceramente não pretendo falar sobre religião por aqui.

Bom, vejamos... Esses dias eu ganhei - na verdade achei - uma "coisinha" para animar os meus dias e me manter ocupada limpando sujeiras indesejáveis. Lhes apresento o Lucky:


Dá pra acreditar que alguém pode abandonar algo tão adorável?!


Demos o nome dele de "Lucky", pois traduzindo do inglês significa "sortudo". Mas acho que sortudos fomos nós de poder cuidar de uma coisinha tão fofa!


O que foi, gente? Eu amo animais, não sabiam? =D
Aliás, prefiro muito mais eles do que a maioria dos humanos que andam por aí. Enfim.


Mudando um pouco de assunto... Hoje eu me dei conta de uma coisa:
Definitivamente eu não nasci com a vontade de "estar por dentro" das redes sociais. Só fiz um orkut - que hei de excluir em um futuro não muito distante - quando praticamente todos já o tinham. Tenho um twitter que só abri uma vez. Tinha um follow me e nem lembro a senha. Entrei no facebook, mas nunca mexi. Minha conta no youtube só possui 4 videos - mas isso eu pretendo mudar - e eu nunca mexi para adicionar pessoas ou videos favoritos. Logo, chego a conclusão de que sou uma verdadeira lástima para redes sociais e afins! Acho que a única coisa que realmente faço questão é meu msn, afinal, ele é muito mais prático do que ter que usar o telefone sempre que quiser bater um papo.
Acho que já passei daquela fase ilusória de querer ter vários amigos na internet, pois percebi que, definitivamente, não passa de algo ilusório.


Calma aí, galera da net! Eu também tenho alguns amigos que conheci e continuo apenas conhecendo pela internet e pra mim são pessoas importantes. Mas eu disse "alguns" e não "sei lá quantas centenas"! E, se amizades pessoais acabam, vocês realmente acreditam que as virtuais são diferentes? Na verdade, pra mim elas são muito mais frágeis.


A maior capacidade que o ser humano possui é a de adaptação. Se nós nos adaptamos com perdas definitivas de pessoas querias, amigos que deixamos de ver e etc... Nós também nos adaptamos a ficar sem internet, e manter aqueles amigos na memória da mesma forma que fizemos com alguns dos nossos colegas do ensino fundamental.


O que foi? É a dura realidade.


De qualquer forma, antes que meus amigos "virtuais" me entendam mal: Ninguém escolhe o fim de amizades, mas a vida é um ciclo continuo de mudanças, e essas mudanças envolvem o ciclo de pessoas com quem você convive. É como diz a frase: Quem tiver UM amigo nesse mundo, tem um tesouro.


Eu acho muito mais sadio procurar esse tesouro único, do que buscar ser popular com centenas de pessoas que nem vão lembrar o seu nome.


E... Hum... É, eu vou parar por aqui, já falei demais. ^^


Inté. =D